quinta-feira, 28 de abril de 2016

É com muito prazer que divulgamos o Alfabeto Quilombola.

Esse material didático foi realizado pela parceria UFVJM, Comunidade Quilombola Baú e Federação N´Golo a fim de substituir o velho alfabeto descontextualizados com F de foca e A de avião por um material voltado as crianças quilombola.

O Alfabeto Quilombola pode ser utilizado por comunidades quilombolas livremente em escolas quilombolas e centros de formação.

Gostaríamos da ajuda de todos para que esse material chegue as escolas das comunidades.

Link para download do alfabeto completo:

http://www.mediafire.com/download/bgh8f3j9elgf7f3/Alfabeto-Tel-19-04_%281%29.pdf









segunda-feira, 25 de abril de 2016

A comunidade Baú é formada por escravos trazidos da África, surgiu no Serro no século XIX. O nome da comunidade vem dos antepassados, o nome Baú tem duas versões: para onde os escravos fugiram o lugar onde eles se refugiaram tinha o formato de baú, outra eles faziam baú para vender, um Sr. chamado Antônio Baú ele fazia e ensinava ai ficou o nome da família Baú. O povo da comunidade vestia roupas de saco de açúcar, tingidas de lama ou de madeira chamada aroeira. A comida era muito difícil, e o trabalho de toda semana era recompensado com farinha e rapadura, o milho era servido como canjica, canjica grossa, canjiquinha. O batuque de umbigada é uma forma de dança e música de origem banto, que se desenvolveu no Brasil a partir do século XVI. Os bantos são um grande grupo étnico e lingüístico, ou seja, um grupo formado por diversas etnias, com características e idiomas diferentes, vindos de regiões de Angola e do Congo, principalmente. Várias manifestações culturais brasileiras têm origem nas tradições desses povos, como o samba, a capoeira, o candomble (antecessor da congada) e o jongo